Os testes de DNA surgiram, em meados dos anos 80 e as análises de DNA eram caríssimas, e para fazer o mapeamento genético o indivíduo tinha de desembolsar cerca de 12 000 dólares (algo em torno de 60 000 reais, na cotação atual), hoje você pode iniciar um mapeamento de ancestralidade a partir de 70,00 dólares, mais ou menos R$ 400,00 dias de hoje. Naquela época, obter as informações genéticas de alguém era pouco acessível e levava meses e até anos, dependendo do tipo do exame e seu processamento de pesquisa clínica, contudo com a conclusão do sequenciamento do genoma, planejado inicialmente para ser completado em 15 anos, porém com a evolução das tecnologias este prazo foi diminuído e em 2003 foi concluído, e os desenvolvimentos de novas tecnologias de análise mudaram esse cenário, simplificando o processo como um todo.
Com o Projeto do Genoma Humano foram compreendidas e descobertas várias questões, como por exemplo, que a similaridade entre diferentes pessoas é de 99,9%! Então com tanta semelhança entre nós como podemos saber sobre a nossa ancestralidade? E é nessa simplificação de processo que a investigação sobre a ancestralidade pega carona. Hoje, os laboratórios só precisam pesquisar aproximadamente 700 000 pontos do DNA, o equivalente a 0,01% do código genético da pessoa. Isso reduziu o custo da análise e a velocidade de liberação do estudo genético, facilitando o acesso à população em geral.
A coleta de exame para ancestralidade é muito simples, pois basta coletar a saliva com um cotonete e enviá-la ao laboratório. Pode-se conseguir analisar até oito gerações, o que corresponde aos tataravós dos bisavós de uma pessoa, as amostras são analisadas por meio de inteligência artificial e comparadas às de populações que constam nos bancos genéticos da companhia (vale lembrar que o genoma é 99,9% igual em todos os seres humanos). É o cruzamento dessas informações que permite descobrir de que locais partiram nossos familiares. Nesse processo, como na maioria das vezes a principal referência são histórias incompletas sobre a migração de nossos antepassados e aí surgem surpresas. É comum pessoas que acreditavam ter sangue 100% europeu descobrirem ascendência africana e vice-versa.
No DNA encontram-se armazenadas as informações transmitidas de geração em geração desde os nossos antepassados mais distantes e que herdamos diretamente dos nossos pais. Mutações no DNA ocorrem ao longo dos anos e podem diferir de acordo com os continentes onde os indivíduos vivem, estas alterações são herdadas ao longo das gerações e possibilitam não só conhecer as relações familiares de um indivíduo, como também rastrear a sua ancestralidade em termos genéticos e geográficos.
À medida que as populações se expandiram para diversas regiões ao redor do mundo, ocorreu à miscigenação das diferentes etnias, permitindo a combinação de diferentes polimorfismos, o que permitiu a criação de padrões de características genéticas que servem de base para se traçar a origem de um indivíduo.
Os resultados dessas variações genéticas formam a base das análises de ancestralidade. Alguns padrões genéticos são compartilhados entre pessoas de origens diferentes, porém outros padrões são específicos de cada população. Portanto quanto mais diversificada a origem de um indivíduo maior a quantidade de padrões genéticos compartilhados.
O Exame de DNA Saúde e bem-estar é útil tanto para quem tem casos de doenças genéticas na família quanto para quem não tem ou desconhece o histórico familiar, Como sabemos o DNA é único e entender o que seus genes dizem sobre você é o primeiro passo para trilhar sua jornada de autoconhecimento na melhoria da sua saúde e bem-estar. A partir dos resultados do teste genético, existe a capacidade de identificar o risco a doenças como os cânceres mais comuns no Brasil e o seu médico pode sugerir exames, tratamentos e outros cuidados personalizados. Com o teste genético, a família toda pode conhecer o risco e ter ações pró-ativas para uma vida mais tranquila e saudável.